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11/12/2017 11:50
O Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) de Tijucas passou por uma reestruturação física e organizacional ao longo deste ano. Com a melhoria das condições operacionais, atendeu mais de 4300 pacientes e realizou quase doze mil procedimentos somente em 2017.
Os CEO’s foram criados pelas Diretrizes da Política Nacional de Saúde Bucal, do Ministério da Saúde. Em Tijucas, os serviços oferecidos são de endodontia (tratamentos de canal), periodontia (cuidados com a gengiva), atendimento a pessoas com necessidades especiais, buco-maxilo (pequenas cirurgias, extração de dente siso) e radiologia. Todos os atendimentos são feitos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Para ser atendido no CEO, o paciente deve passar pelo dentista da Unidade Básica de Saúde (UBS) do seu bairro. É este profissional que faz o primeiro atendimento e diagnostica, se for o caso, a necessidade de um tratamento especializado. Com o encaminhamento, o paciente passa pelo processo de regulação, tem sua consulta no CEO agendada e é avisado através de ligação ou mensagem no celular, ou ainda, pelos Agentes Comunitários de Saúde (ACS).
A unidade conta com uma sala de radiologia, quatro consultórios e sete profissionais de odontologia. Neste ano, um processo seletivo possibilitou a contratação de mais dois dentistas, que propiciaram um aumento na produtividade do Centro. Além do número de pacientes e de procedimentos realizados ao longo do ano, a Coordenadora do CEO, Rosecleir Furtado, ressalta ainda o número de próteses: até o fim do ano serão entregues 270, entre parciais e totais.
Rosecleir destaca a importância da reorganização do CEO. “Fizemos uma organização completa nos arquivos, que são fundamentais para a comprovação dos serviços que prestamos, e também melhoramos a estrutura física da unidade”, afirma. Entre as melhorias está a colocação de uma cadeira de rodas à disposição dos pacientes com dificuldade de locomoção. “Era algo que antes não tínhamos e que agora já está disponível aos nossos pacientes”, conclui.
A coordenadora do CEO salienta também a importância do comparecimento dos pacientes às consultas agendadas. Rosecleir explica que toda a agenda é montada a partir do programa de regulação do sistema de saúde do município, que monta o cronograma de acordo com a complexidade dos casos.
Ela chama a atenção, porém, para o número de faltas injustificadas aos atendimentos, mesmo com os avisos feitos aos pacientes pela equipe.
O problema é que se o paciente não comunica a falta previamente, a vaga não pode ser preenchida por outra pessoa, o que prejudica o andamento da lista de espera. “Acontecem dias de ter quinze consultas agendadas e faltar dez ou doze pacientes. É uma pena, porque tem mais gente esperando e que podia ser atendida, agilizando o processo. Além disso fica toda uma estrutura e os profissionais aqui ociosos”, lamenta Rosecleir.
Texto: Thiago Furtado (Estagiário da Diretoria de Comunicação) | Foto: Larissa Souza
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