Temporariamente indisponível
28/11/2013 15:13
O Dia Mundial de Luta contra a AIDS será lembrado em Tijucas com a realização de uma caminhada marcada para sexta-feira, dia 6 de dezembro.
A atividade será realizada por equipes e pacientes dos Postos de saúde do Centro, Praça, Areias e Joáia com saída de cada uma das unidades às 9 horas da manhã.
O objetivo da ação é conscientizar a população sobre as formas de prevenção ao vírus, bem como, a expressão de solidariedade contra a discriminação e preconceito às pessoas que vivem com o HIV.
Em Outubro de 1987 durante a Assembléia Mundial da Saúde foi instituído o dia 1º de Dezembro como Dia Mundial de Luta Contra a AIDS, com o apoio da Organização das Nações Unidas (ONU). A data serve para reforçar a solidariedade, tolerância, compaixão e a compreensão com as pessoas infectadas pelo HIV/AIDS. A escolha dessa data seguiu critérios próprios das Nações Unidas. No Brasil, a data passou a ser adotada a partir de 1988.
Desde o final dos anos 80, o dia 1º de dezembro vigora no calendário de milhares de pessoas ao redor do mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 33 milhões de pessoas convivem com o vírus do HIV no planeta, e diariamente surgem 7.500 novos casos.
No município de Tijucas há 299 pessoas que convivem com o vírus do HIV, destas 5 são gestantes. Também há 13 pacientes em tratamento da Tuberculose e 145 em tratamento das Hepatites Virais.
O Brasil é referência mundial no enfrentamento ao HIV/AIDS. Há 16 anos, o SUS garante acesso universal a todos os medicamentos necessários para o combate ao vírus HIV, além de exames e acompanhamento médico, que beneficiam 217 mil brasileiros. Além disso, o SUS oferece tratamento antirretroviral a 97% dos brasileiros diagnosticados com AIDS.
Afinal, o que é AIDS? É uma deficiência no sistema imunológico, associada com a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana HIV – (Human Immunodeficiency Virus), provocando aumento na susceptibilidade a infecções oportunísticas e câncer.
* Quais as formas de transmissão?
- o vírus HIV pode ser transmitido pelo sangue, sêmen, secreção vaginal, leite materno;
- relações sexuais homo ou heterossexuais, com penetração vaginal, oral ou anal, sem proteção da camisinha, transmitem o vírus do HIV e outras doenças sexualmente transmissíveis e alguns tipos de hepatite;
- compartilhamento de seringas entre usuários de drogas injetáveis;
- transfusão de sangue contaminado;
- instrumentos que cortam ou furam, não esterilizados;
- da mãe infectada para o filho, durante a gravidez, o parto e a amamentação.
O tratamento ocorre pela terapia dos “antirretrovirais” proporciona melhoria da qualidade de vida, redução da ocorrência de infecções oportunísticas, redução da mortalidade e aumento da sobrevida dos pacientes. A AIDS não é transmitida pelo beijo, abraço, toque, compartilhando talheres, utilizando o mesmo banheiro, pela tosse ou espirro, praticando esportes, na piscina, praia e, antes de tudo, não se pega AIDS dando a mão ao próximo, seja ele ou não soropositivo.
Apesar dos avanços, o preconceito e a discriminação contra as pessoas vivendo com HIV/AIDS ainda são as maiores barreiras no combate à epidemia, ao adequado apoio, à assistência e ao tratamento da AIDS e ao seu diagnóstico. Dessa maneira, em solidariedade a comprometimento na luta contra a AIDS, o grupo Visual Aids (grupo de profissionais de arte de Nova York) em 1991 instituíram como símbolo o laço vermelho de modo a homenagear amigos e colegas que haviam morrido ou estavam morrendo de Aids. Assim, o grupo tem como objetivos conscientizar as pessoas para a transmissão do HIV/AIDS, divulgar as necessidades dos que vivem com HIV/AIDS e angariar fundos para promover a prestação de serviços e pesquisas.
Concomitante ao laço que também pode significar o laço da solidariedade sendo que gramaticalmente, a palavra solidariedade é classificada como um substantivo, e substantivos servem para indicar os seres, os conceitos e os atos. Daí, que a solidariedade pode ser entendida como uma atitude. Atitude de apoio, proteção e cuidado com alguém. Sendo assim, é preciso ter a clareza de que precisamos modificar algumas posturas pessoais, às vezes preconceituosas.
(Texto: Enfermeira Luciane Pallaoro da Fontoura)
© 2024. Prefeitura Municipal de Tijucas
- Santa Catarina - Brasil