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13/11/2017 9:55
O prefeito de Tijucas, Eloi Mariano Rocha e o presidente do Samae, Jilson José de Oliveira, receberam nesta segunda-feira (13) moradores do loteamento Mata Atlântica. A reunião foi acompanhada pelos vereadores Elizabete Mianes da Silva, Vilson Natálio Silvino, Betinho Giacomossi e Juarez Soares.
O motivo da reunião foi o recorrente problema de falta de água no loteamento. Segundo os moradores, a deficiência do sistema é percebida há anos e sempre se intensifica no verão com o aumento da demanda, e neste ano a falta de água já atingiu os moradores desde o começo de novembro.
Diante dos moradores o prefeito afirmou que estava ciente das obras que foram realizadas nos últimos dias e que a expectativa era de ter o caso solucionado. “Acreditava que o problema já havia sido resolvido, embora de forma paliativa, com a injeção da rede que foi feita pelo Samae na semana passada, mas se ainda persiste o problema, vamos buscar outras alternativas urgentemente. Determino ao presidente que continue dando prioridade ao caso”, disse.
O presidente do Samae de Tijucas explicou sobre as dificuldades encontradas no sistema de abastecimento de água do loteamento e do que se pretende fazer para solucioná-los. “O loteamento Mata Atlântica tem tubulações de 60mm nas avenidas principais e de 32mm nas ruas transversais e por isso não tem porte adequado para atender uma grande demanda que só aumenta. Já fizemos a injeção de uma rede de maior espessura para dar mais vazão, no entanto, os resultados ainda não apareceram. Vamos analisar o comportamento do sistema ao longo desta semana também”, explicou.
Durante a reunião o prefeito também determinou que os pedidos de novas construções no loteamento fiquem suspensos até que o problema da água seja resolvido no local. “Não podemos deixar o problema se tornar ainda maior com o constante aumento no número de ligações de água”, explicou.
A intenção da administração municipal, através do Samae, é de construir um novo reservatório para o bairro Universitário a fim de armazenar e distribuir a água do sistema de captação do Oliveira. A obra deve resolver o problema de abastecimento no loteamento Mata Atlântica e toda aquela região do entorno, no entanto, é algo que ainda vai demorar em virtude de uma série de providências que o projeto exige (área para instalação do reservatório, licitação para construção e a obra em si).
Enquanto isso, os moradores não podem ficar sem água a espera desta solução. “Vamos buscar medidas urgentes para evitar novos transtornos aos moradores enquanto não seja concluída esta obra”, determinou o prefeito.
(Texto e foto: Karina Peixoto Silva)
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